quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Deixe-me Viver (White Oleander)

Origem: USA (2002)
Duração: 109 minutos
Gênero: Drama
Direção: Peter Kosminsky
Elenco: Alison Lohman, Michelle Pfiffer, René Zellweger
A artista plástica Ingrid Magnussen tem uma personalidade bipolar, sem, no entanto se tratar. Sua filha Astrid, uma encantadora e bela adolescente, desperta a paixão em Barry, namorado da mãe. Desprezada por Barry e com ciúmes, Ingrid resolve matá-lo, além de dar um tiro em Astrid. Ingrid vai para a cadeia. A partir daí a vida de Astrid torna-se ainda mais complicada, passando por lares de acolhimento, famílias em tentativa de adoção, sempre sofrendo com as consequências das vidas que passam por ela. Ingrid exerce grande pressão sobre a filha, mesmo de dentro da cadeia. O convívio simbiótico atrai e afasta mãe e filha, onde a maior busca de Astrid é se "libertar" da mãe e apenas esta pode conceder tal liberdade.

3 comentários:

  1. Este filme amiga, nos faz sofrer e mesmo assim acabamos nos apaixonando por ele pois, Alison Lohman (Astrid) passa por tantas experiências de idas e vindas e a forma como consegue se libertar da relação doentia que sua mãe Michelle Pfiffer (Ingrid) exerce sobre ela é simplesmente maravilhosa. Astrid elabora “artisticamente” todas as suas fases de vida e muito significativamente dentro de malas pois, por vários momentos de sua vida... se vê envolvida em situações bem complicadas, buscando “se contextualizar”, encontrar “seu lugar no mundo” passando por famílias de acolhimento...e, buscando se manter estruturada emocionalmente, Astrid se agarra as suas convicções, lembranças e valores... é muito triste e ao mesmo tempo lindo e uma grande lição de vida!!!

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  2. Martinha, este filme é psicologicamente muito rico. A "bagagem" emocional que Astrid carrega em seu rumo não é fácil de lidar, mas ela consegue ser construtiva para seguir em frente.

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    1. Sim Mel.. Astrid busca em seus próprios recursos emocionais, dons e talentos, o suporte emocional necessário para ampliar sua consciência, sua “awareness” e, começa então a contar mais consigo mesma conseguindo libertar-se da relação misturada e doentia que, a mãe mantinha com ela. A partir daí assume e aceita a responsabilidade por suas próprias escolhas, fechando alguma de suas “gestalts”. Afinal é só acreditando em nós mesmos que podemos acreditar no outro e no mundo! Você tem toda razão amiga, esse filme é muito rico em seu conteúdo psicológico, tendo em vista as situações extremamente dolorosas e difíceis pelas quais Astrid passa... muito bom!! bjs

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