Origem: França, Espanha, Alemanha, Polônia (2011)
Duração: 79 minutos
Gênero: Comédia / Drama
Direção: Roman Polanski
Elenco: Jodie Foste, Kate Winslet, Christoph Waltz, John C. Reilly
Zachary e Ethan, ambos com 11 anos, têm uma briga com agressões. Seus pais tomam as dores e resolvem defender seus rebentos, independente de terem ou não razão. Para isso, Nancy e Alan Cowan dirigem-se à casa de Penelope e Michael Longstreet com a finalidade de resolverem o conflito entre os filhos. Tudo começa a acontecer civilizadamente entre os quatro perfis que estão prestes a se degladiarem à medida que novos problemas surgem, como uma bola de neve. A tolerância de Nancy destrona a sua suposta elegância; Alan mostra-se impaciente e superficial, sem importar-se com os demais; Penelope exibe seu lado moralista e pouco amistoso; Michael, aparentemente inofensivo e cordial, tem seus momentos de frieza e fúria. Até que ponto o ser humano revela aquilo que sente e pensa em seu comportamento? Quais as consequências do comportamento humano legítimo? Na primeira oportunidade, o ser humano deseja extravasar as próprias angústias, disparando a sua insatisfação contra quem se coloca à sua frente.
Com diálogos muito bem elaborados e criativos baseados na peça teatral francesa "Le Dieu du Carnage" de Yasmina Reza. A discussão entre os dois casais vai chegando a tal ponto que todas as máscaras caem... uma história relativamente curta mas, bem interessante do ponto de vista filosófico e psicológico que nos leva a pensar em muita “raiva reprimida” . Sim, muita raiva reprimidas de pessoas que vivem, assim como muitos de nós, só nos “devemos isso”, “temos que “, “tem que ser assim”... e “empurrando” um monte de convenções e conveniências com “a barriga”. Isso é que o filme me fez pensar... quando tudo vem à tona... inclusive com uma cena bem forte e concreta com o “vomito” da personagem Nancy (Kate Winslet) e, eu até achei que ela iria falar de uma “possível gravidez” ou coisa assim, SQN ... kkkkkkk . O sentindo foi totalmente de “expor”, “por pra fora”. Os casais, em uma determinada altura, fogem completamente da questão principal, ou seja, a intriga entre os filhos... e, os temas discutidos ali, naquela pequena sala de um apartamento, viajam por questões pessoais, conjugais, culturais, sociais e até econômicas... que loucura!!! Fica difícil até de saber qual é o mais “doido” kkkkkkkkkkk . Um filme basicamente de uma “única cena” mas, extremamente bem escrito e dirigido, forte e muito sutil no que se refere a “modelos de condutas” que nossa sociedade “tão sadia” produz, uma aula do mais "autêntico" Niilismo... Valeu a diga amiga!! bjs
ResponderEliminarPois é, os diálogos fazem o filme inteiro. O vômito da personagem Nancy é literal, era o quê estava acontecendo ali: os quatro estavam a vomitar suas angústias, mágoas, frustrações e ódios. O ser humano segue sua vida até que algo ou alguém desperte o quê há de pior ou melhor nele. Então isto vai se refletir nas suas atitudes, das mais leves às mais rudes e até cruéis. Como diria Nietzsche, "Somos todos humanos, demasiado humanos".
EliminarEu não sou um homem, sou dinamite!!! Friedrich Nietzsche kkkkkk Adoro Nietzsche Mel... e hoje logo cedo.. tomar café com filosofia são dessas coisas que me fazem adorar conversar com vc amiga!!! Só vc pra me entender!!! Kkkkkkk Suas dicas de filmes são valiosas... E sim, o filme Melzinha, me reporta ao caos de valores em que vivemos desde sempre...!! Ao caos e as crises que são tão necessárias as vezes pra que possamos ver a verdade nua e crua!!! Aquela que, a grande maioria de nós, senão todos nós, procuramos disfarçar por trás de uma infinidade de regrinhas, convicções, convenções e conceitos tão bem elaborados pra nos afastar do realmente interessa... A trama muito bem elaborada nos dá exemplos, através dos seus personagens e suas condutas, de todos os tipos de Niilismo... bjs amiga adoro-te!!
EliminarPerfeito, minha amiga! Obrigada pelos seus comentários sempre acrescentando um foco indispensável! Bjs.
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