Origem: Reino Unido / França (1992)
Duração: 106 minutos
Género: Drama
Direção: Louis Malle
Elenco: Juliette Binoche, Jeremy Irons, Rupert Graves, Miranda Richardson
Anna Barton é a bela e sensual noiva do jovem Martin Fleming, que planeja apresentá-la à família em breve. Porém, Stephen Fleming, pai de Martin e um dos líderes do parlamento inglês, descobre-se completamente atraído, apaixonado e obcecado por Anna, que corresponde reciprocamente o desejo pelo sogro. Ambos são adultos e sabem dos perigos que esta louca relação promete, além de que certamente magoará profundamente pessoas que eles amam. Mesmo assim, Anna e Stephen resolvem correr todos os riscos e encarar o envolvimento pleno, sem medir as consequências.
Olha já ví algumas mulheres gostarem de saber que os homens morrem de amor por elas... mas, assim como Anna daí já é demais!!!! Kkkkkkkkkk Brincadeirinhas à parte, o filme bem interessante do ponto de vista psicológico, sociológico, filosófico ... Anna (Juliette Binoche), faz uma personagem que, num olhar mais atento, traz à tona o Mito de Perséfone . Na verdade, a trama toda é recheada de referências mitológicas, assim como em nossas vidas mas, especialmente ao mito de Perséfone, que é nada mais que a dualidade existente numa mulher que vive passivamente e indiferente às coisas que acontecem ao seu redor. No mito, Perséfone é entregue para ser a esposa de Hades (Deus Hades me lembra uma frase... Há-des cá vir ... kkkkkkk), enquanto sua mãe, Deméter, sofre por sua ausência até conseguir convencer Zeus de trazê-la de volta das profundezas do reino de Hades e assim, vivendo parte do tempo lá e cá, criando as estações do ano... Voltando a trama, Stephen (Jeremy Irons) vive uma vida de aparências, ao lado da esposa e é “arrebatado” por uma paixão louca por Anna mas, ela repetia um ciclo (doentio) de fingir se entregar a uma posse (passividade), seguida de traição e morte.. ela é extremamente fria, meticulosa e egoísta... precisava ver os homens fazendo sacrifícios por sua "suposta tristeza erótica...” . Um bom filme!! Adoro suas dicas!! Bjs amiga
ResponderEliminarMartinha, voce fez a lição de casa direitinho e merece a nota máxima....LOL...Pois a Anna é um caso para ser estudado. Personagem que coleciona adjetivos. Lembrou-me também a fábula do "Lobo com pele de Ovelha". Ela chega de mansinho, joga um charme que parece discreto e sem pretensão, mas na verdade a presa torna-se um alvo num jogo onde Anna desafia a si própria. Obrigada!
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